Na manhã de terça-feira (02/04), em celebração ao Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, a Secretaria Municipal de Assistência Social de Piumhi por meio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) em parceria com a Polícia Militar e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), realizou uma blitz educativa na praça Padre Alberico. O objetivo da ação foi informar a comunidade sobre o autismo, com a distribuição de folhetos informativos e orientações no local.
O evento contou com a participação da secretária municipal de Assistência Social, Kátia Regina Faria Costa, acompanhada pelo diretor da secretaria, Maycon José da Costa, pelas coordenadoras do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), e toda a equipe envolvida. Além disso, a presença de alguns vereadores enriqueceu a atividade bem como o Projeto Reconstruindo Vidas.
A blitz educativa foi uma iniciativa relevante para sensibilizar a população sobre o autismo e promover a inclusão e o respeito às pessoas com essa condição. A sargento Ana Elisa, idealizadora do projeto, destacou a falta de informações e o preconceito existentes na sociedade em relação ao autismo, ressaltando a importância do apoio às mães nessa situação. Ela também abordou as leis existentes e os benefícios concedidos, como os cordões de quebra-cabeça e Girassol, que priorizam e oferecem outros tipos de suporte.
AUTISMO
O autismo é uma condição relacionada ao desenvolvimento do cérebro, afetando a comunicação, linguagem, comportamento e interação social. Desde 2013, é classificado como um espectro pela American Psychiatric Association, variando em três níveis de necessidade de suporte: nível 1, com pouca necessidade; nível 2, com necessidade moderada; e nível 3, com muita necessidade.
Os suportes terapêuticos podem melhorar a autonomia e qualidade de vida das pessoas autistas, devendo ser conduzidos por equipes multidisciplinares, incluindo médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos. É essencial que pais e cuidadores recebam orientações adequadas e que os ambientes sejam inclusivos, acessíveis e acolhedores para as pessoas autistas.