Na noite de quinta-feira (02/05), ocorreu uma oficina participativa para o diagnóstico ambiental da bacia hidrográfica do Ribeirão Araras. O evento contou com a presença do prefeito Paulo César Vaz, vereadores, o secretário municipal de Meio Ambiente Magno de Paula (Gaguinho), o diretor do departamento de Urbanismo e Meio Ambiente Eduardo Barros, além de outros secretários municipais, representantes do jurídico da prefeitura e demais participantes.
Eduardo Barros destacou que a reunião foi voltada para os munícipes, onde foram apresentados os trabalhos e levantamentos realizados relacionados ao estudo técnico para a implementação da Área de Proteção Ambiental (APA) Araras. Ao final, foi realizada uma dinâmica sobre as Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças da área de estudo (FOFA), na qual os participantes discutiram e elencaram as principais características da área de estudo.
A reunião foi coordenada pelo engenheiro ambiental Guilherme Nogueira, representante da Líder Engenharia. Durante o encontro, foram apresentados os levantamentos de dados primários, e o projeto segue conforme o cronograma estabelecido.
Eduardo explicou que o diagnóstico é uma das etapas para a concepção de uma APA, caracterizando os aspectos bióticos e abióticos da bacia do Ribeirão Araras, bem como as descrições e análises dos fatores socioambientais e suas interações, visando delinear a situação da área. Para subsidiar esse diagnóstico, são realizados levantamentos primários e secundários.
Em relação aos grupos formados, trata-se de uma das etapas para a realização do diagnóstico, na qual os munícipes presentes podem contribuir diretamente, apontando as potencialidades da área. A equipe técnica da empresa responsável pelos estudos irá sintetizar e levar em conta todos os pontos apresentados, que terão relevância nas próximas etapas, principalmente no zoneamento da APA Araras.
Através desse diagnóstico, será possível justificar e subsidiar a criação da Unidade de Conservação, através do relatório técnico e dos mapas temáticos com localização e acessos, áreas protegidas, ocorrência de população residente, evolução do uso e ocupação do solo, vetores de crescimento e pressão urbana, entre outros.
O próximo encontro ainda não tem data definida, mas, de acordo com o cronograma apresentado no plano de trabalho, deve ocorrer em julho.
Eduardo Barros considerou a audiência um sucesso, destacando que o nivelamento de conceitos foi fundamental para esclarecer dúvidas e desinformações sobre o projeto. A participação da população foi indispensável, com muitos fazendo apontamentos das principais características e pontos relevantes da área de estudo. “Creio também que a interação e a troca de ideias dos diferentes grupos presentes durante a dinâmica foram muito proveitosas. Mesmo com a divergência de opiniões em alguns temas, os posicionamentos foram expostos e discutidos, e acredito que esse é o melhor caminho”, avaliou o diretor do departamento.