Apesar de vivermos em uma época de pandemia e que o turismo é uma das áreas que mais tem sofrido com isso, Piumhi, que tem como título ‘cidade carinho’, oferece diversos pontos turísticos escondidos entre as serras e montanhas, e muitas pessoas já descobriram esses lugares para realização de caminhadas, trekkings e até mesmo para visitação.
O departamento municipal de Turismo, pensando no retorno das atividades turísticas, tem preparado alguns percursos, seguindo os protocolos da Saúde, organizando rotas para que o turista e toda população piumhiense tenha acesso aos atrativos da cidade e região, que mostram uma diversidade da fauna e flora.
Entre elas está a cachoeira da Belinha, situada na região da Capoeira, que tem uma história muito interessante e muitos não conhecem.
CACHOEIRA DA BELINHA
Os encantos da natureza e a escolha do povo elevaram esse lugar a um dos postais de Piumhi. A brisa e o frescor dessa cachoeira trazem paz e a tranquilidade de espírito que, dificilmente, encontra-se em outros lugares. É, ao mesmo tempo, uma mistura graciosa de simplicidade e imponência, de candura e majestade.
Sua patrona “Belinha” foi proprietária dessas terras há muitos anos. Isabel Figueiredo Leite era seu nome, mulher à frente de seu tempo. Nasceu na cidade de Cachoeira do Campo em 25 de novembro de 1897. Casou-se com o Coronel José Pereira Leite (Juca Leite), com quem teve uma filha de nome Maria Auxiliadora Leite. Viúva jovem, revelou-se uma mulher forte e guerreira que conseguiu, a seu modo, vencer as dificuldades de se tornar a chefe da casa: o preconceito em relação à hanseníase na morte do marido e depois em sua própria pele.
Naquele tempo valia a lei do mais forte. Dona Belinha, não se intimidou: passou a se vestir de homem e com eles falar de igual para igual. Tornou-se temida e respeitada, somente assim conseguiu o direito de viver sossegada na sua Fazenda Caxambu. É por isso que andava armada, mas era dona de um coração caridoso e compassivo.
Morreu em sua casa nessas matas no dia 21 de fevereiro de 1959, indo descansar o sono da eternidade no Cemitério da Saudade de Piumhi.
Dona Belinha deixou como legado o nome da cachoeira e também um exemplo de superação que deve ser espelhado pelas novas gerações.

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